As grandes performances de 2009 na categoria:
Christoph Waltz, por Bastardos Inglórios. Waltz fez um trabalho primoroso dando vida ao Coronel Hans Landa, que já lhe rendeu todos os prêmios da temporada e lhe dará Oscar dia 07 de março. Impecável nos movimentos, sarcástico na voz, Waltz oscila com perfeição entre a caricatura e a seriedade, dando ao personagem tudo de que o filme precisava.
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Philip Seymour Hoffman, por Dúvida. Desde Capote, Hoffman conseguiu superar a alcunha de coadjuvante de luxo, entregando belos trabalhos nas categorias principais, como recentemente em Sinédoque, Nova York. Em Dúvida, Hoffman volta ao papel de coadjuvante ao embrenhar-se num duelo de excelência com Meryl Streep. Com a dúvida central do longa girando ao redor de Padre Flynn, só um mestre poderia dar ao personagem a ambiguidade necessária para a manutenção do clima do filme.
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Stanley Tucci, por Julie&Julia. Coadjuvante de luxo da vez, Stanley Tucci vem chamando a atenção desde O Diabo Veste Prada e em Julie&Julia repete a parceria de sucesso com Meryl Streep. Leve e preciso, Stanley é lembrado pelo Embasbawards também pelo conjunto de sua obra.
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Michael Shannon, por Foi Apenas um Sonho. Shannon aparece pouco em Foi Apenas um Sonho, mas surpreende pela profundidade em que representa um doente mental oscilando na tênue linha entre consciência e crise. Sua cena fulcral, apesar de um tanto forçada pelo roteiro, dá espaço para que o ator brilhe em seu papel e tire o ar da audiência, que só respira novamente quando ele sai de cena.
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Alan Rickman, por Harry Potter e o Enigma do Princípe. Alan Rickman vem fazendo um grande trabalho na série de Harry Potter, na qual dá vida ao mais complexo dos personagens de toda a trama. Em O Enigma do Princípe, apesar da audiência não saber, Snape enfrenta um dos maiores dilemas morais de sua vida atribulada, o que transparece com maestria nas expressões sombrias e pesadas do personagem.